terça-feira, 31 de maio de 2016

X-Men: Apocalipse

O melhor de três é o terceiro



Antes de assistir a nova trilogia dos X-Men, esqueça toda antiga - aquela que tinha Ian Mackelen como Magneto -. Faz bem até, da até para fazer de conta que o X-Men 3: O Confronto Final nunca existiu.

Tivemos dois filmes ótimos fechando trilogias em menos de dois meses. Um deles foi Capitão América: Guerra Civil. O outro é X-Men Apocalipse, que completará a trilogia que começou em 2011 com X-Men: Primeira Classe, seguido por X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Nele, logo de cara, somos apresentados ao Apocalipse, o primeiro e mais poderoso mutante do universo, que acumula poderes de outros mutantes, obtendo assim várias habilidades. Ao acordar depois de milhares de anos - mas precisamente nos anos 1980 -, ele se vê desiludido com o mundo e decide recrutar uma equipe de mutantes poderosos para purificar a humanidade e criar assim uma nova ordem.


X-Men: Apocalipse traz (quase) tudo o que nós, fãs dos mutantes queriam. Personagens carismáticos e cenas de ação com direito de ver os poderes em ação, além de um pouquinho disse e um pouquinho daquilo, que são o que são e que provavelmente nos fizeram gostar deles. Um Scott Summers com personalidade; uma Jean Grey, que apesar de eu só ter visto a "Sonsa" Stark já da sinais de ser uma ótima Fênix Negra no futuro (há indícios que o próximo filme dos mutantes será focada nela); uma versão mais nova de Noturno, que apesar de ser um tantinho estranho, traz a essência do personagem, além de vários outros personagens bastante característicos, como Anjo, Psylocke e Tempestade (que juntos com o Magneto se tornam os quatro cavaleiros do Apocalipse). 

Embora alguns personagens tenham decepcionado um pouquinho, tal como a Mística, que ficou muito Jennifer Lawrence e nada má, mas que no fundo se tornou tão essencial para a história como o Professor Xavier, funcionando como o elo entre as personagens, ligando-os, uma vez que ela acaba (mesmo que indiretamente) influenciando todas as personagens, aquilo que não vimos em X-Men 3 está aqui, a sincronia entre as personagens e em como elas funcionam muito bem juntas, em um filme de pouco mais de 2 horas. Outra coisa foi o fato do Bryan Singer resgatar aquele saudosismo que tanto adoramos que só por ver o visual da Jubileu já valeu bastante.

O destaque para o filme fica mais uma vez com Mercúrio, que agora pretende ir atrás de seu pai, Magneto. Se em Dias de Um Futuro Esquecido ele mitou na cena que ele mostra seus poderes, agora ele conseguiu se superar, arrancando gargalhadas de todos os presentes na sala de cinema, ao som de "Sweet Dreams (are made of this) do Everythmic", ao bom e velho estilo anos 1980.


Outra participação, que deixou muitos com o nariz torcido desde o terceiro trailer foi a do Wolverine, que apesar de parecer que ele foi colocado lá só para vender (e podia ter sido isso mesmo), acabou funcionando no contexto do filme muito bem. Ele poderia não ter estado lá? Poderia. Mas estando deu mais sentido ao filme em si, do tipo "eu entendi a referência".

Não sei como deveria ter sido o desenvolvimento do personagem Apocalipse - uma vez que no meu pequeno currículo alguns poucos quadrinhos do X-Men e o pouco que me lembro da animação (clássica) de 1990 e os X-Men Evolution -, mas a verdade é que eu não consegui vê-lo como um vilão que queria criar uma nova ordem. Não sei, mas faltou algo nele que o fizesse essencial como vilão, e este posto ainda pertence ao Magneto, que consegue mesmo quando não quer ser mau. Mas ele tem uma coisa em comum com o Ultron nessa. A humanidade não vale nada, mas claro que há pessoas, como Charles Xavier que acreditam no bem das pessoas, e é por isso que os X-Men existem.


Enfim, X-Men Apocalipse é um filme de mutantes para ninguém botar defeito. Se você curtiu os dois anteriores dessa nova trilogia, com certeza vai curtir este. É um daqueles filmes feitos para você assistir, gostar e pronto. 

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Um comentário:

  1. A humanidade não vale merda, mas o Charles é professor, eu sou professora também, e quando pego uma criança como Lucas Sena, que com um ano e pouco não para um segundo, ou Laura que está há um dedo do primeiro passo ou quando estou com as minhas criaturas adolescentes terrivelmente jovens, intelectivas e brilhantes me diga: como não tentar conservar nossa especie e continuar lutando por dias melhores? Eu amo o Xavier por isso, por essa crença na necessidade de tentar lutar pela manutenção da humanidade e por uma cultura de paz entre diferentes.

    A parte isso, ainda não fui vê X-men Apocalispe, eu amei "Dias de um futuro esquecido" e "Primeira classe" então tenho grandes expectativas, já peguei mais spoiles que tudo, mas ainda tenho aquela ansiedade e vontade de ver o desfecho e tudo o mais.

    Pandora
    O que tem na nossa estante

    P.S.: Ah, não, eu não acho chegar aos 30 aterrorizante, as vezes acho inacreditável e surreal, tipo ontem minha mãe tinha 30 anos e eu era uma garotinha... e hoje bem, não sou mais uma garotinha... Mas é normal chegar aos 30 e continuar sendo jovem nas partes certas e carentes de juventude!

    Cheros Naty <3

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