domingo, 27 de março de 2016

Lançamento de mangá - One Punch-Man #01

#NovidadePanini


O que eu tenho para contar?


Quem conhece a Panini sabe que ela é uma editora originalmente italiana, que possui sede aqui no Brasil e que é a responsável por lançar centenas de quadrinhos da Marvel, DC, Turma da Mônica Produções e diversos títulos de mangás, tais como as 73 edições de Naruto já publicadas e outros mangás por aí, com uma diferença básica entre sua maior concorrente (a.k.a. JBC): plástico em todos os mangás e o direito dos leitores poderem respirar entre um lançamento e outro onde seus títulos possuem quase sua maioria periodicidade bimestral. Ufa!

E agora a Panini - assim como outras empresas - começou a ser mais ativa nas redes sociais (twitter e facebook), onde elas atualizam constantemente suas páginas e respondem seu leitores na medida do possível.

No último sábado (19 de março), a editora junto com a Fnac Pinheiros realizaram o lançamento (oficial?) do seu mais novo mangá: One Punch-Man, que antes mesmo de chegar nas bancas já mostra que será um sucesso de vendas - assim como já mostra ser um sucesso de público com a primeira temporada do anime. Por favor Panini, que não seja mão de vaca na quantidade de exemplares a serem enviados às bancas.


Mesmo que eu esteja cada vez mais distante do mundo dos quadrinhos japoneses, ainda existem alguns poucos títulos que me atraem. Infelizmente, graças à crise político/econômica que vivemos, muitos títulos acabaram sendo "dropados" e alguns lançamentos jogados de escanteio (literalmente). E quem acompanha o Naty in Wonderland deve ter notado que estou numa fase mais "comics", que começou com Star Wars e acabou crescendo, ainda mais com umas coisas legais que estão aparecendo por aí (qualquer dia eu faço um texto sobre isso para vocês).

One Punch-Man foi um título que me cativou com dois trechos mostrados por um amigo no dia 14 de fevereiro deste ano. Sem contar que a falta do clichê de mangás shonen também ajudou bastante para isso - enquanto nos mangás shonen vemos a evolução do personagem principal, sempre se superando a cada desafio, One Punch-Man nos traz um protagonista apelão que já é o fodão, e ao que ouvi dizer, a mescla do ocidente (heróis de capa) com o oriente (os famosos tokusatsu, com direito aos kaijus) é outro fator que me fez despertar a atenção para o título.

Claro, nem tudo são flores e ao descobrir que a Fnac Pinheiros é mais longe que a Saraiva do Shopping Center Norte, e que uma loja daquele tamanho oferece uma área tão pequena para lançamentos e afins - havia mais gente em pé do que sentada -, com alguns problemas de logísticas, aonde disponibilizaram somente 200 volumes para a venda do volume #1, quando na verdade houve a confirmação de mais de 300 participantes, gerando no que podemos dizer de cliente insatisfeito, pois não somente eu, como outras pessoas acabamos ficando sem a edição (quando a própria editora adoçou a boca de muita gente contando sobre a belezura que ficou a edição brasileira). Aliás, o produto encontra-se em pré-venda no site da Fnac (que já colocou três datas: 19/03, 24/03 e 31/03).

Quem esteve na loja, mesmo que não fosse para o lançamento do mangá, poderia testar a sua força numa máquina de socos dispostas no saguão de entrada da loja. Infelizmente, parece que tinha que colocar moeda (não sei o valor) e nos dias que as moedas são raridades para todos - principalmente pros comerciantes -, já viu né?

E apesar de ser um evento para o lançamento do mais novo "carro-chefe" da editora, a Panini se aproveitou da situação para anunciar mais títulos que chegarão no decorrer do ano nas bancas e deixarão alguns leitores mais pobres (os que se arriscarem). Pena/sorte eu não estar a espera de nenhum dos títulos (vai que eu não consigo comprar!). Dos títulos novos teremos 21st Century Boys - a história não acaba no #22 de 20th Century Boys? -, Ninja Slayer , Ajin - que estreia em abril na locadora vermelha Netflix - e Noragami, além de uma dica do próximo mangá de esportes que a editora pretende se arriscar, com uma dica: tem haver com basquete. Eu aproveito e deixo aqui meu palpite: Slam Dunk (se a Panini conseguiu os direitos de Vagabond que eram da Nova Sampa, porque não de Slam Dunk também?


Além de todos os anúncios, Beth Kodama, Bruno Zago e  Levi Trindade, deixaram bastante tempo para que algumas dúvidas do leitores fossem respondidas, inclusive a mais top: "por que One Punch-Man não vai ter capa envernizada?" "Porque fica caro!". E depois os editores (e gerentes de conteúdo) são taxados de ignorantes... kkkk... O legal é que a editora conseguiu mostrar que está transparente, mostrando e até explicando como funciona a coisa com o licenciador.

Apesar de não sair com os mangás em mãos, ainda assim o evento valeu bastante. Consegui todos os brindes que a Panini distribui aos presentes, três pôsteres: de Tokyo Ghoul, Vagabond e One Punch-Man, além de uma sacolinha exclusiva do mangá.


Enfim, eventos assim são legais por vários motivos. É legal (e até importante) para o leitor ter esse contato com a editora e saber um pouco mais do processo para trazer os títulos para cá, talvez assim os mimimis nas redes sociais acabe um pouco. Saber das novidades antes delas serem postadas na internet (seja através de sites informativos sobre o tema, ou na própria página da editora) é simplesmente fantástico. Se sentir como uma estranha no ninho quando todos no lugar vibram e comemoram quando um mangá anunciado não tem preço (sorte esses eventos serem gratuitos). Poder comprar o lançamento (caso ele não se esgote) antes do lançamento em bancas é tipo, ganhei na loteria e isso é o máximo! Ganhar brindes exclusivos porque você esteve lá simplesmente é fazer como que você se sinta exclusivo (mesmo que você seja só mais um no meio de bilhões de pessoas). O único problema é não ter tirado fotos.

Um soco e ponto final.

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Um comentário:

  1. O namorado de uma amiga comentou sobre o anime. Um aluno me mostrou. Agora tô lendo no seu blog. GENTEM, preciso ler. HIUSHUIAHSUIHAUIH
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