sábado, 28 de setembro de 2013

Prelúdio para Kick-Ass 2: Hit-Girl

Ler hq americana não é comigo. Posso ter duas ou três que me recordo e que adquiri recentemente (Batman Ano Um e V de Vingança) que aliás, ainda estão intocadas e tive seis que foram vendidas/trocadas recentemente por um mangá, num sebo. 


O mais curioso é que eu li, gostei, comprei, reli e aqui estou para falar sobre Hit-Girl, o prelúdio para Kick-Ass 2.


Para começo de conversa. Eu NÃO assisti/li Kick-Ass, o antecessor dessa hq. Também desconhecia que existia uma história como tal, até que Hit-Girl chegasse nas bancas de maneira silenciosa, assim como várias outras hq's chegam (ou não).

Fazer comparações da hq com mangás seria muito desonroso, ainda mais em se tratando de duas culturas totalmente diferentes. Por isso, vou me contentar somente em comentar a história, sendo imparcial nesse quesito.

"Com a morte do Big Daddy e com a máfia desarticulada por algum tempo, Hit-Girl volta para a sua mãe e padrasto para tentar viver uma vida normal. Mas o que é normal quando você é uma pequena matadora? Velhos hábitos são difíceis de largar...
A estrela em ascensão de Kick-Ass é o destaque desta história, que preenche a lacuna entre Kick-Ass e Kick Ass 2".

Hit-Girl é diferente das outras hq's, e mesmo com sua apelação para pura violência, possui uma trama muito boa e até divertida. Ainda mais tendo como protagonista uma garotinha de 12 anos peculiar que adora matar. A personagem em si foi trabalhada muito bem, principalmente o seu potencial psicológico. Afinal, não é qualquer um que consegue matar, se divertindo sarcasticamente, ás vezes trabalhando sério e ainda por cima tentando ser uma adolescente normal.

A estória, mesmo sendo pesada em alguns pontos, consegue tirar algumas risadas de seu leitores. Hit-Girl possui aquele tipo de humor mórbido. Você sabe que alguém vai morrer e é impossível não rir do sarcasmo ali presente. Principalmente com as 'piadinhas' feita por uma certa garotinha, que parece se divertir com a situação.

Não à toa que Hit-Girl é engraçado, hilário e bota para quebrar. Suas ações heroicas são dignas de tirar o fôlego do leitor e há exagero na crueldade. Aos mais sensíveis, recomendo distancia dessa obra, algumas imagens, mesmo sendo de uma obra fictícia podem ser fortes para leitores mais causais. Não é a toa que a obra é recomendada para maiores de 18 anos.

Hit-Girl se 'desculpando' por ter pensando
em ter pego as armas com tranquilizante

Há também no decorrer da HQ a tentativa da heroína em ser uma garota normal, no que ela mesma chama de identidade secreta, claro, tudo ao seu jeito. É como se fosse o seu alter-ego, como Batman tem em Bruce Wayne, por exemplo.

Sem contar é claro, o duro treinado de Kick-Ass por Hit-Girl, como se fosse uma troca. Ela o ensina a ser um super-herói em troca dele a ensinar a ser 'normal'.

Mesmo com uma boa dose de surrealismo (leu o primeiro parágrafo?) Mark Millar, responsável pelo roteiro conseguiu mesclar todo um realismo em sua obra, como se ela passasse nos dias atuais com direitos à citações de obras sobre super-heróis bastante conhecidps do público em geral, como o reboot da DC Comics ou citações à personalidades conhecidas dos quadrinhos, como Demolidor, Batman etc... Em um quadrinho, é fácil até reconhecer figuras como Howard e Sheldon, do seriado americano The Big Bang Theory.

"herói treinado é aquele que já pensando na
 piada quando entra pela janela". 
Uma coisa que percebi durante as duas leituras que fiz sobre Hit-Girl, é que em alguns balões, há alguns termos, frases e até palavras destacadas em negrito, e a maioria dela é referente as coisas que existem em nosso mundo. Um ajudinha para pegar as piadas são sempre bem-vindas.

Por se tratar de um encadernado, esse volume de 132 páginas reúne as edições 1 a 5 da minissérie Hit Girl, publicada entre setembro de 2012 a abril de 2013. Além de ter um prefácio escrito por Scott Snyder, o encadernado possui uma galeria com as capas e capas alternativas das 5 edições.


Se você leu/assistiu a Kick-Ass (conhecido por aqui como Kick-Ass: Quebrando Tudo), não deixe de ler essa hq. Recomendo que seja feito antes de assistirem ao segundo filme, Kick-Ass 2, que estreia em outubro por aqui. Dois meses depois dos EUA. 

Comente com o Facebook:

2 comentários:

  1. Boa crítica, Naty.

    Há muito no mundo das HQs que merece sua atenção. E seria bacana ler mais textos seus sobre HQs ocidentais.

    ResponderExcluir
  2. oi, gostaria de fazer parceria, meu blog é novo, por isso tem poucas postagens, aqui ele:
    http://hqspawn.blogspot.com

    obrigado ^^.. caso queira parceria, é só deixar um comentário em meu blog ^^...logo em seguida irei por o seu banner la :)

    ResponderExcluir

Opinem, comentem, compartilhem, façam como o filme "A Corrente do Bem" e passe adiante!


E Por favor! Sem palavras de baixo escalão, ou que possa denegrir qualquer pessoa. Lembre-se, quem escreveu o post é uma pessoa igual a você (nem melhor e nem pior). Comentários deste tipo serão deletados.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...